terça-feira, 3 de julho de 2012

Aos Mestres com carinho. Pour les maîtres affectueusement. To Sir with love.

 

 


 
 


 
Tenho aprendido mais uma coisa, que a a troca de conhecimento só pode existir de fato se houver respeito, subentendam respeito. Muitas vezes achamos que o que aprendemos nos livros é o mesmo que aprendemos na prática e assim levamos essa teoria para as casas dos mestres populares. O caminho é completamente inverso. Os livros de cultura popular só existem porque alguém iniciou a saga de ir até as tribos, aos terreiros e tantos outros lugares e cidades que se encontra a riqueza VIVA brasileira.
Na música erudita há uma repetição, na música popular, de tradição oral, há uma transformação contínua, não ignorando as informações dos que aqui chegaram ou já estavam. Villa Lobos fez isso muito bem, Guerra Peixe foi buscar essa informação nos maracatus, Mário de Andrade registrou coisas fabulosas em sua Missão Folclórica, Benjamin Taubkin tem buscado essas riquezas Brasil a dentro, sim porque vem da simplicidade das lavouras, dos canaviais brasileiros a grande base social, histórica e cultural desse nosso país.
Portanto, a estes mestres o nosso imenso carinho por nos fazer entender cada vez mais a nossa nacionalidade e originalidade.